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Katia Wille |E Dai? Eu Adoro voar
De 22/10 a 21/11
Curadoria: Isabel Portella
Katia Wille apresenta oito pinturas inéditas, oito momentos em que o movimento ocupa o espaço das telas e leva o espectador a flutuar ao ritmo de mergulhos e voos. As cores fortes, o vermelho vibrante que aparece em todas as telas, e o traço robusto contrastam com a delicadeza e a fluidez do tema. A mulher surge poderosa, ocupando um espaço de liberdade e expandindo seus limites. Voa, mergulha, exercita os músculos, os pensamentos e os desejos. Não é a mulher sensual que Katia nos apresenta. Os trajes de banho protegem o corpo, mais ocultando do que expondo.
Evandro Prado |"Synodus Horrenda"
De 23/05 a 20/06
Texto Curatorial : Dougla De Freitas
Tencionar elementos do universo pop, como cores, estética, e produção em massa, com a religiosidade, mais precisamente, a religiosidade vinculada à Igreja Católica, seus símbolos, suas crenças e sua história, conduz a produção de Evandro Prado. Para a exposição Sýnodus Horrenda (em tradução livre, assembléia horrenda, conhecida em português como o julgamento do cadáver) o artista toma como ponto de partida um episódio da história da Igreja Católica datado de 897 d.C.. Segundo conta a história, o Papa Estevão VII, assim que eleito, ordena a exumação do seu antecessor, o Papa Formoso, para julgá-lo pelos crimes que ele teria cometido durante seu papado.
Leonardo Ramadinha | Sobre a Delicadeza das Coisas
De 16/04 a 16/05
Curadoria : Vanda Kablin
Na exposição Sobre a delicadeza das coisas , estão presentes um conjunto de fotografias realizadas por Leonardo Ramadinha, tendo como principal protagonista a poesia de Arthur Rimbaud, intitulada Chanson de la Plus Haute Tour, através da abordagem específica de um verso ali presente: “par delicatesse j’ai perdu ma vie . O interesse plástico do artista pela realidade ao seu redor, como um instrumento para produzir significados, uma espécie de cartografia do seu cotidiano, estabeleceu um significativo valor poético a esses trabalhos. Aqui estão presentes cenas exteriores, sobretudo paisagens, investidas de algumas fraturas do instante presente, criando uma espécie de interlúdio lírico com a natureza.